quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

SOBRE A FELICIDADE

FELICIDADE


Como diz meu querido amigo Ricardo Mendes Iralem, a receita da felicidade é concordar que o mundo (a vida) seja como ele é, que o outro seja como ele é, e que se seja como se é. 

Claro que concordar aqui não quer dizer acomodação, conformismo ou complacência. 

Quer dizer não resistência ao que é, quer dizer não tentar controlar o que não pode ser controlado. 

O caminho da mudança, do crescimento, da expansão, começa com a aceitação consciente, inteligente e madura do que é, e com uma noção bem clara de aonde, quando e como faço a minha parte e aonde, quando e como o Universo, o Imponderável, faz a parte dele. 

Impermanência e equanimidade são dois conceitos muito presentes no Budismo. 

Desapego é um conceito muito presente no Hinduísmo. 

E são, com certeza, elementos importantes na realização da verdadeira felicidade (não estou falando de prazer fugaz e de gratificação dos sentidos, que são parte importante da vida mas que não levam à felicidade). 

São conceitos importantes no aprendizado da aceitação da imponderabilidade e da imprevisibilidade da vida.

Como dizia um professor meu, para o nosso nivel de seres humanos neste planeta, talvez a felicidade possivel seja sairmos cada vez menos do nosso centro, do nosso equilibrio, e ao sairmos, voltarmos ao centro cada vez mais rápido. 

E isso já é coisa abessa para nosso estágio humano atual.

Agora, para realizar Ananda, a verdadeira e eterna felicidade constitucional e essencial do Ser, é preciso meditar, meditar, meditar.

Nenhum comentário:

Postar um comentário